Briófitas

São organismos multicelulares, autótrofos de pequeno porte, maioria não ultrapassa 30 cm. Vivem em locais úmidos e sombreados, não possuindo sistema de vasos condutores.

Características em gerais:

 I. Grande maioria das espécies são terrestres que vivem em ambientes úmidos e sombreados (musgos, hepáticas)

 II. Têm ausência de vasos condutores; ou seja, os líquidos são levados por difusão célula a célula.

III. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo, na função de melhorar o solo, quando seco e moído pode ser usado como combustível.

Classificação: 

Classe Musci - essa é a classe que seus representantes são os musgos, vegetais que apresentam o corpo divido em três partes- rizoide, cauloide e filoide.

Rizoide: filamentos que grudam a planta no ambiente em que ela vive, sugando a água e os sais minerais disponíveis nesse ambiente;

Cauloide: pequena haste e onde partem os filoides;

Filoides: estrutura clorofilada, que é capaz de realizar a fotossíntese.

Reprodução: 

Assexuada - ocorre por meio da fragmentação, quando a planta adulta cresce, ela se divide em pedaços de vários tamanhos que são chamados de propágulos, que são levados  pela ação do vento e da água da chuva até o solo, sendo assim, ele germina e forma uma nova planta.

Sexuada: Ocorre a metagênese (alternância de gerações).

Gametângios: órgãos produtores dos gametas.

Planta masculina: anterídeo - que produz anterozoides.

Planta feminina: arquegônio - que produz oosfera.

Classe Hepaticae:

Hepática (hepato=fígado), se deva a forma de fígado do gametófito, são exemplos de briófitas, tendo características de ambientes úmidos e sombreados.

Reprodução: 

Assexuada: os gametângios ficam localizados na ponta de estruturas denominadas gametóforos. Gametófitos masculinos -> anteridióforos -> anterídeos Gametófitos femininos -> arquegonióforos -> arquegônios. Nos arquegônios se formam os zigotos que crescem e dão origem os esporófitos fechando o ciclo com a produção dos esporos.

Classe Anthocerotae: 

São briófitas que crescem em lugares úmidos e sombreados, seu gametófito é folhoso, com forma redonda, e multilobado, medindo cerca de 2 cm, sendo preso ao substrato por rizoides.

Reprodução: 

Os gametângios estão mergulhados nos tecidos dos gametófitos, podendo assim ser homotálicos ou heterotálicos. Alguns esporófitos são formados em uma mesma planta depois da fecundação. Obtendo uma base e um esporângio alongado, produtor de esporos.

Importância das briófitas: 

Atuam como espécies pioneiras no ambiente, também são importantes por serem bioindicadoras, ou seja quando o habitat está poluído elas somem. Algumas briófitas tem importância na econômica, como por exemplo, na fabricação de whisky.


Pteridófitas


Tem como representantes as samambaias, xaxins e cavalinhas esses são os exemplos mais conhecidos desse grupo de plantas, suas folhas de brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero da mãe. Antas da invenção das esponjas de aço, as pteridófitas como a cavalinha, forma utilizadas como instrumento de limpeza por terem as folhas muito ásperas. Atualmente a importância das pteridófitas para o interesse do ser humano, trata- se principalmente do seu valor ornamental. É muito comum no nosso cotidiano encontrar em casas jardins terem samambaias e avencas. 

As pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes, que possibilitou no transporte mais rápido de água pelo corpo do vegetal e ajudou no surgimento de plantas de grande porte. Além do mais, os vasos condutores contribuem para a adaptação dessas plantas no ambientes terrestres.

O corpo das pteridófitas possui raiz, caule e folha. O caule das atuais pteridófitas é em geral subterrâneo, que se desenvolvem horizontalmente. Nos xaxins o caule é aéreo. Em geral, cada folha dessas plantas se dividem em várias partes pequenas chamadas folíolos.

Folíolos: subdivisão das folhas das plantas vasculares. 

Reprodução das pteridófitas: 

Da mesma forma que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo apresenta uma faze sexuada e outra assexuada.

Usando a samambaia como exemplo- sabendo que ela é uma planta assexuada produtora de esporos, por este fato ela representa a faze chamada esporófito. Em determinadas épocas, na parte inferior das superfícies das folhas das samambaias, se formam pontinhos escuros chamados "soros", com o surgimento dos "soros" indica que as samambaias estão na época de  se reproduzir, em casa soro são produzidos vários esporos.

Quando estes esporos amadurecem, os soros se abrem, então os esporos caem no solo úmido, cada esporo pode germinar e dar origem a um protalo.

Protalo: é uma planta sexuada, que produz gameta, por isso representa a fase chamada de gametófito.

O protalo das samambaias, possuem estruturas onde se formam anterozoides e oosfera. Dentro do protalo existe água com quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e nade em direção a oosfera, fazendo a fecundação. É aí que surge o zigoto, que quando se desenvolve forma o embrião.

O embrião se desenvolve e dá origem a uma nova samambaia; ou seja, um novo esporófito. Quando ela já está adulta, elas formam soros, iniciando assim um novo ciclo reprodutivo.

Como se pode perceber, tanto as briófitas quanto as pteridófitas dependem de água para que ocorra a fecundação, só que nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Já nas pteridófitas acontece o contrário:   o gametófito é passageiro; pois morre depois da produção de gametas e a ocorrência da fecundação o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo a produção de esporos.

                                                                                                                   




 

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